Já imaginou um filme de ação a la Jack Ryan sendo feito no Brasil? Pode imaginar, porque ele já tem data de lançamento: em maio deste ano, chegará nos cinemas Segurança Nacional, (direção de Roberto Carminati e estrelado por Thiago Lacerda). Há uns três anos pipocam informações sobre este filme na internet, mas aparentemente só agora os realizadores conseguiram finalizar a obra (bem em época de compra de caças).
Segurança Nacional parece ser bem ufanista: o roteiro privilegia as ações das Forças Armadas e da Agência Nacional de Informação (Abin) numa trama que parece extraída de filme de verão americano. Os narcoterroristas estrangeiros pretendem destruir o Sivam para seus carregamentos de armas e drogas entrarem livremente no Brasil. Detalhe: para desativar o sistema, eles querem usar nada menos que uma bomba atômica. Confira o trailer.
Momentos marcantes:
0:08: fala didática para o espectador entender tudo direitinho.
0:29: Milton Gonçalves como o presidente do Brasil desferindo uma frase supostamente de impacto, mas que não faz sentido léxico.
0:47: a perseguição nas estradas serranas do Rio (diacho, sempre quis fazer uma cena assim!).
0:56: por que as chamas estão ao contrário?
1:14: palavras do Hisham: "pra dizer que vai ter uma subplot romântica do tipo
'marmanjos, podem levar as namoradas'".
1:28: Thiago Lacerda ordenando que um bandido fiquei parado, mesmo já subjugado e imobilizado.
1:31: ah, bem... É uma, errr... Pois é. Sem palavras
1:51: "... E grande elenco" - não é filme nacional se não tiver isso no trailer.
A crítica e os cinéfilos de plantão já estão esboçando os dentes para o filme. No entanto, ele pode achar o seu nicho de mercado, se o grande público estiver inclinado a ver uma história de fundo nacionalista. Muita gente reclama que o cinema nacional "mostra sempre o lado ruim do país, e nunca o que ele tem bom". Será que é por este tipo de filme que eles estão esperando?
Eu, particularmente, acho que pode ser uma ótima guity fun - como são os filmes do James Bond, de tão absurdos divertem. Ainda mais que o filme parece ter o que nos EUA se chama production value: o bom trabalho de produção acarreta num filme bom (pra resumir).
O mais divertido é que este filme não está sozinho.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Guns 'n' Roses ou Dream Theater: em qual show ir?
Postado por
Ulisses
às
17:22
Pois então, falando em shows, aconteceu que Guns 'n' Roses e Dream Theater tocarão em Porto Alegre, satisfazendo velhos desejos dos seus fãs. Maravilha. Beleza. Mas as duas apresentações são no mesmo dia: 16 de março.
O Guns (ou Axl Rose e banda, caso queiram) vai se apresentar no Gigantinho; o Dream tocará no Pepsi On Stage. Não querendo dar uma de chato, mas nenhum dos dois locais me parece conveniente para as bandas. Show no Gigantinho tem acústica ruim e conforto zero, e o Guns tem cacife o suficiente para um espaço ao ar livre; já uma banda de progressivo poderia se dar melhor num teatro.
De qualquer maneira, uma questão se impõe: em qual deles ir? Qual a preferência dos caros solistas desafinados (e nosso fieis leitores)?
Eu posso dizer que já fui num show do Dream Theater (São Paulo, Monsters of Rock de 98, turnê do Falling into Infinity) e que nunca vi o Guns ao vivo. Entretanto, prestigiarei mais uma vez os meus antigos ídolos do metal progressivo (sim, já fui muito fã, um verdadeiro ytsejammer). Este arremedo do GNR eu não pretendo assistir nem mesmo pelo folclore de dizer "ah, eu vi Guns".
E vocês?
O Guns (ou Axl Rose e banda, caso queiram) vai se apresentar no Gigantinho; o Dream tocará no Pepsi On Stage. Não querendo dar uma de chato, mas nenhum dos dois locais me parece conveniente para as bandas. Show no Gigantinho tem acústica ruim e conforto zero, e o Guns tem cacife o suficiente para um espaço ao ar livre; já uma banda de progressivo poderia se dar melhor num teatro.
De qualquer maneira, uma questão se impõe: em qual deles ir? Qual a preferência dos caros solistas desafinados (e nosso fieis leitores)?
Eu posso dizer que já fui num show do Dream Theater (São Paulo, Monsters of Rock de 98, turnê do Falling into Infinity) e que nunca vi o Guns ao vivo. Entretanto, prestigiarei mais uma vez os meus antigos ídolos do metal progressivo (sim, já fui muito fã, um verdadeiro ytsejammer). Este arremedo do GNR eu não pretendo assistir nem mesmo pelo folclore de dizer "ah, eu vi Guns".
E vocês?
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