Cá estou novamente em Gramado. Como o trabalho tá ainda mais casca que o do ano passado, vou mandar apenas algumas pílulas de glamour e genialidade que presencio diariamente até o próximo domingo.
Gênio do dia ontem em Gramado: um tio BEBUM sentado em um dos bares da rua coberta, gritando para TODA E QUALQUER PESSOA QUE PASSASSE NO TAPETE VERMELHO a seguinte frase:
"AE GURI(A), HEIN!!!"
Figurino: boné do UNIBANCO à lá TRUCK DRIVER
Gênio.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
O debate, a semifinal e o vídeo-cassete
Postado por
Hisham
às
14:05
Descobri ontem que o primeiro debate presidencial na TV será hoje na Band, às 10 da noite, ou seja, na mesma hora do jogo da semi-final da Libertadores da América entre Inter e São Paulo no Morumbi. Excelente timing. :-(
Com pesar percebi que não tenho como gravar o debate para assistir depois. Antigamente eu tinha uma placa de captura de TV no computador (thanks Lucas!), mas meu micro desktop estragou e agora só tenho notebook. Postei o seguinte apelo no twitter:
Comentando sobre isso hoje no almoço, um amigo observou que, assim como gravar TV no tempo do VHS era trivial deixou de ser com o DVD, o mesmo fenômeno ocorre com a música e o rádio: não há mais, nos eletrodomésticos caseiros, uma forma conveniente de capturar material do rádio, como havia no tempo das fitas "K7".
Por um lado dá pra pensar que essas questões são menos relevantes hoje, afinal, quem quer gravar TV ou rádio se pegamos tudo pela internet? Por outro lado, não tem como deixar de perceber isso como pequenas vitórias da indústria da mídia contra as possibilidades dos consumidores de reproduzirem e difundirem conteúdo que ela produz.
Vale lembrar que a internet não é uma "solução simples" para essa questão, uma vez que as plataformas de compartilhamento de vídeo como Youtube são altamente monitoradas hoje em dia: vejam a dificuldade de encontrar para streaming por exemplo o sketch do "More Cowbell" do SNL, ou material com copyright da FIFA ou do COI, ou as mensagens de "este vídeo não está disponível na sua região". Talvez as emissoras brasileiras não estejam tão "dentro do esquema ainda", mas se não estiverem é questão de tempo, daí o meu comentário no tweet sobre a questão do upload do material.
(Em tempo: não faço idéia de como seja o uso correto do hífen segundo o novo Acordo Ortográfico para os compostos do título deste post...)
Com pesar percebi que não tenho como gravar o debate para assistir depois. Antigamente eu tinha uma placa de captura de TV no computador (thanks Lucas!), mas meu micro desktop estragou e agora só tenho notebook. Postei o seguinte apelo no twitter:
Alguém tem como gravar o debate e disponibilizar? (Se tiver placa de captura e precisar de espaço para upload, contacte via DM)Com mais pesar ainda eu me dei conta que este não é apenas o meu caso, mas o de todo mundo: é triste pensar que há 15 anos atrás as pessoas tinham mais recursos para gravar material da mídia e compartilhar com os amigos. Todo mundo tinha vídeo-cassete e fitas VHS; gravar o debate para assistir depois seria trivial. Hoje, essa facilidade é provida por aparelhos do tipo Tivo, televisões "time machine" e afins, que permitem atrasar o playback para um momento futuro mas não compartilhar o material com outras pessoas.
Comentando sobre isso hoje no almoço, um amigo observou que, assim como gravar TV no tempo do VHS era trivial deixou de ser com o DVD, o mesmo fenômeno ocorre com a música e o rádio: não há mais, nos eletrodomésticos caseiros, uma forma conveniente de capturar material do rádio, como havia no tempo das fitas "K7".
Por um lado dá pra pensar que essas questões são menos relevantes hoje, afinal, quem quer gravar TV ou rádio se pegamos tudo pela internet? Por outro lado, não tem como deixar de perceber isso como pequenas vitórias da indústria da mídia contra as possibilidades dos consumidores de reproduzirem e difundirem conteúdo que ela produz.
Vale lembrar que a internet não é uma "solução simples" para essa questão, uma vez que as plataformas de compartilhamento de vídeo como Youtube são altamente monitoradas hoje em dia: vejam a dificuldade de encontrar para streaming por exemplo o sketch do "More Cowbell" do SNL, ou material com copyright da FIFA ou do COI, ou as mensagens de "este vídeo não está disponível na sua região". Talvez as emissoras brasileiras não estejam tão "dentro do esquema ainda", mas se não estiverem é questão de tempo, daí o meu comentário no tweet sobre a questão do upload do material.
(Em tempo: não faço idéia de como seja o uso correto do hífen segundo o novo Acordo Ortográfico para os compostos do título deste post...)
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Afinal, como foram remasterizados os Beatles Remasters?
Postado por
Gustavices
às
21:43
Quando eu tenho dúvidas sobre assuntos musicais, tenho que recorrer aos meus amigos que mais entendem do assunto. Apreciarei vossas opiniões e comentários! (alguém encaminha esse link pro Bardo?)
Há muito tempo escuto os remasters dos Beatles, lançados em 9/9/2009. Discutindo com os amigos (lembro da nossa primeira discussão ter sido na praia, naquele aniversário do Jean!), ficamos na dúvida se, dada a qualidade do remaster, a origem desse trabalho foi uma fita master "chapada", ou se foi feito um remix - denominação que certamente traria más interpretações caso a coleção fosse lançada como "Beatles Remixed".
Na opinião do Guto (citation needed - eu estava bêbado, portanto posso estar incorreto nesta afirmação), certamente os responsáveis pelo remaster pegaram as 4 ou 8 faixas e trabalharam separadamente em cada faixa. E isso me parece cada vez mais óbvio à medida que sinto o brilho e qualidade dos remasters (citation needed - estou bêbado agora!).
Principalmente em mono. Mudando um pouco de assunto, lembro de ouvir os primeiros CDs dos Beatles (circa 1992), e sentir a separação dos dois canais extremamente forçada e artificial - principalmente escutando em fones de ouvido. Isso porque antes, no vinil, a separação é mascarada pela limitação da agulha, que não consegue isolar completamente os canais. Enfim, é discussão para outro post...
Daí recuperei na internet o texto de um aficcionado no assunto gravações beatlezísticas, - um maluco chamado Jeff Westerman - texto esse que o Guto tinha me passado no início de 2009, logo após ter descoberto os multitracks de quatro faixas do Sgt. Peppers que vazaram na internet (interessados me procurem, passo os arquivos). Nesse texto, o cara comenta o seguinte:
A multitrack master which has four full tracks on it can be mixed in as many ways as there are ways of hearing the discrete elements of sound in juxtaposition. It's all about preference, and, back in the day, it was all done "by hand," meaning that every element of that mix had to fall properly into place throughout, as it was being made, or else the whole process had to be repeated because of a mixing error made at any point in the song.
Daí eu pensei: então é isso! O remaster foi feito através das "multitrack master", onde se puderam ajustar os volumes de cada um dos canais, melhorar os graves, ressaltar uma coisa ou outra, etc. Porque um remaster de uma master "chapada", seria praticamente o mesmo que alguém pegar um CD original de 1987 e tratá-lo em casa com as diversas ferramentas disponíveis pra tal... certo?
O texto inteiro está disponível aqui, que é interessantíssimo pra quem curte o assunto. Em outro post nessa mesma página, o cara divaga sobre a técnica do "Bouncing Down", onde os Beatles jogavam múltiplos canais dentro de um só em uma nova fita - liberando outros três para seguir acumulando idéias enquanto elas não findavam.
E vocês, meus amigos? Como vocês acham que o Beatles Remastered foi feito?
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