quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Revisitando a Discografia de Paul McCartney, parte 3 – mid 90’s - hoje

Sim, o velho Paul estava de volta. Flaming Pie (1997) torna-se um marco da carreira do Macca. Com direito até a uma jam com Ringo Starr, Paul volta a lançar um álbum daqueles que é impossível dizer que alguma música é ruim. A confiança da crítica na obra de Paul volta para nunca mais findar. Ele mesmo diz que boa parte da inspiração veio da imersão no material dos Beatles feito durante o Beatles Anthology.

Linda McCartney falece no ano seguinte.

Definitivamente Paul reassume seu compromisso com o Rock, gravando Run Devil Run (1999) com David Gilmour e Ian Paice, uma compilação de 15 faixas contendo apenas 3 músicas próprias e o resto, covers de antigos clássicos do rock. O disco foi gravado em três dias e ficou bem legal.



Driving Rain (2001) é um bom disco! O primeiro gravado com ajuda da banda que lhe acompanha atualmente nos shows, é acelerado com a faixa-título, pulsado com Tiny Bubble, meloso com Magic e Heather, e bem pesado com Rinse The Raindrops, que tem quase dez minutos de duração.

Chaos and Creation in the Backyard (2005). Minha avaliação deste album não é das melhores. Apesar de elementos criativos, me parece que a obra ficou mais simplória do que deveria – e com muitas cadências deceptivas (acordes trocando de maior pra menor) – seria o prenúncio da separação com Heather Mills?




Memory Almost Full (2007). Consistente e muito mais recheado do que o seu predecessor, passou a fazer parte da lista dos melhores discos do Paul, em que ele voltou a pedir ajuda pra sua atual banda para metade das músicas. O disco também foi muito bem recebido pela crítica e Paul não deixa nenhuma dúvida de que há tempos ele consegue consolidar a sua liberdade criativa com o gosto do público.

Acabou? Que nada! Tem mais um post...


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