quarta-feira, 17 de março de 2010

Combo metal/hard/progressivo: DT e Guns - show 1

DE VOLTA.

Em seguida, começa a tocar uma espécie de versão acústica de “Erotomania”, um dos instrumentais mais legais do DT, tocada em um violão com cordas de náilon (?!?!??? - 2). Logo depois, vieram “As I Am” e “Pull Me Under”, todas tocadas com certa displicência, o que nos fez concluir que aquilo que ouvíamos era o próprio John Petrucci aquecendo e rindo da nossa cara.

Pequeno flashback: eu, o Roberto e o Jean resolvemos ir de táxi para o show, pra não nos incomodarmos com estacionamento. Passamos a pé bem em frente ao Sheraton, e percebemos uma pequena movimentação de motos da polícia. Como a conversa estava animada, nem demos bola. Dentro do táxi, passa uma van pela gente e várias motos da polícia em volta. As mesmas que havíamos visto uns cinco minutos antes na frente do hotel. O taxista foi quem nos alertou: os caras que estavam na van eram uns cabeludos que estavam dando autógrafos pra algumas meninas na frente do Sheraton. Passamos a pé pelos caras do Dream Theater e não vimos.

Voltamos ao show. Depois do Petrucci fazendo piada no backstage, entra no playback a trilha de Psicose. Lá vem eles. Começam com um pequeno #fail: quando inicia a primeira música do show (a abertura do último disco, “Black Clouds and Silver Linings”), cai a cortina, totalmente fora do tempo, e aparece a banda. Fora isso, tranquilo, já que “A Nightmare to Remember” é uma boa composição, com vários climas e poucos momentos de virtuose vazia - o aspecto que realmente me incomoda no som deles.

Em seguida, o show seguiria com belos momentos de Jordan Rudess e Mike Portnoy, definitivamente os grandes destaques da banda. Portnoy é um monstro. Sem palavras. Vê-lo ao vivo chega a ser assustador, tamanha a naturalidade que ele imprime no estilo de tocar. E Rudess... bom, além de ser grande instrumentista, destacou-se por mais duas coisas: seu teclado giratório e seu teclado “canivete”, no estilo Dominó e Polegar. E menção honrosa para James LaBrie, que está no auge da sua capacidade vocal.

Pontos altos: seqüência que começou com “Erotomania” e seguiu com “Voices”, “As I Am”, “The Spirit Carries On” e “Pull Me Under” (não lembro se nessa ordem exatamente, mas com certeza todas no mesmo bloco). De tirar o fôlego.

Pontos baixos: John Petrucci, que continua fazendo solos vazios e chatos, e o encerramento com uma música de 20 minutos (apesar de mostrar alguns bons momentos), “The Count of Tuscany”.

Pontos engraçados: John Petrucci tocando as seis primeiras notas do riff de “Sweet Child O’Mine”, recebendo uma sonora vaia e se divertindo com isso. Uma menina fã da banda (cantava todas as músicas) tentando enxergar alguma coisa do palco, já que não tinha mais que um metro e meio.

Pontos BIZARROS: Durante “Hollow Years” (uma balada bem “Roberto Carlos”, segundo o Roberto... Coutinho e bem “Alejandro Sanz”, segundo o Daniel Coutinho), um casal ao nosso lado trocava juras de amor (?!?!??? - 3), enquanto o homem cantava os versos da música olhando nos olhos da amada. A cena não recomendada para diabéticos terminou com um beijo digno de “A Pícara Sonhadora”.

Pontos chatos: bem do nosso lado (e, até onde pudemos ver, somente ali), uma turma resolveu fazer "roda punk etílica" durante várias músicas.

Terminado o show. Ces’t fini. The night is over. Ou não.

CONTINUA.

4 comentários:

  1. Protesto, quem disse que "Holow Years" parece Roberto Carlos fui eu!

    Pena que não sobrou espaço para minha citação ao Faíksa... :(

    Aliás, os caras da roda punk até que gostaram de nós, apesar da recíproca não ser verdadeira. Eles até interagiram comigo e com o Roberto, apontando o dedo na nossa cara e berrando "take me as I am!" (troço gay...)

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  2. Puxa, peço desculpas. É que confesso que algumas dessas citações ficaram meio embaçadas na minha cabeça. Agora lembrei, achei que era o Roberto porque comentei com ele que Hollow Years era tipo uma "Cavalgada" do Dream Theater.

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  3. Os caras interagiram comigo tb. Mas eu fiz cara feia e troquei de lugar. Eles já tinham me dado uns 3 empurrões e uma cotovelada a esta altura. Já não tava mais com saco de aguentar.

    E não to sendo chato. A gente tava do lado da copa (afastado do palco)! Um lugar totalmente fora de contexto para fazer rodas "rodas punks".

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  4. O show do DT por INTEIRO é um lugar completamente fora de contexto para rodas punk! :D

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