Clapton está de volta com mais uma parceria, desta vez com um ex companheiro do Blind Faith, Steve Winwood. Banda essa que lançou apenas um disco e que virou clássico, mas falo deste em um outro post.
Esse disco foi lançado este ano, depois da gravação no Madison Square Garden. Por sinal o Clapton já anunciava essa parceria na sua Autobiografia. O Clapton "anunciou" um monte de parcerias no seu livro, e algumas delas, ao exemplo deste disco com o Steve, já deu para tirar um gostinho no Crossroads. E parece que a próxima que vem por aí é com o Jeff Beck.
Voltando ao disco. A dupla resolveu utilizar uma formação bem simples, do contrário das bandas gigantes que o Clapton normalmente usa. Abaixo a formação, todos músicos que fazem parte da atual banda do Clapton:
- Eric Clapton - guitarra e vocais
- Steve Winwood - guitarra, vocais e teclados
- Willie Weeks - baixo
- Chris Stainton - teclados
- Ian Thomas - Drums
Eu achei a capa desse disco muito legal. Ao mesmo tempo tempo moderna e setentista.
Músicas:
Destaques para as músicas Forever Man, Presence of the Lord, Tell the Truth e Dear Mr. Fantasy. E tem duas que vou ter que fazer um comentário separado:
- Voodoo Chile: - É só eu que acho essa música extremamente chata? Nunca ouvi uma versão que realmente me agrade, nem a original do Hendrix me cai bem. E o pior que os guitarristas adoram! E como se não bastasse todo mundo faz suas versões extremamente longas (>10min) com 4325830984675 solos. E para completar, a versão desse disco segue a mesma filosofia.
- Little Wing - Já essa é justamente o oposto. Tudo na medida. Na maioria das versões que eu conheço o destaque fica no riff inicial, depois que ele passa todo mundo fica com aquele ar de "tá, agora é só para cumprir tabela". Nesse disco a dupla fez uma coisa legal, a música não tem a famosa intro! Em compensação o resto da canção ficou matadora! Vocais, solos, melodias e arranjos, tudo na medida certa! Por sinal prefiro essa que as famosas versões do Hendrix e do SRV.
- Had To Cry Today
- Low Down
- Them Changes
- Forever Man
- Sleeping In The Ground
- Presence Of The Lord
- Glad
- Well All Right
- Double Trouble
- Pearly Queen
- Tell The Truth
- No Face No Name No Number
- After Midnight
- Split Decision
- Rambling On My Mind
- Georgia On My Mind
- Little Wing
- Voodoo Chile
- Can’t Find My Way Home
- Dear Mr. Fantasy
- Cocaine
No site do Clapton tem uma palinha do futuro DVD: E enquanto não saem os DVDs, nos divertimos com os VOIOs: Para saber mais:
Fazendo um pouco a parte de chato, mas é uma pergunta honesta de quem não manja muito de Clapton: tem alguma música nova nesse disco ou são só velharias, ops, quero dizer, clássicos? Além dos Hendrix, eu reconheço coisas como "Glad", "Cocaine" e "Georgia on my Mind" no track list... mas tem algum material novo nesse disco ou é só que os dois amigos resolveram fazer uma jam juntos e como eles são ultra-mega-famosos eles resolveram pegar o Madison Square Garden pra fazer isso e de quebra lançar um CD e DVD?
ResponderExcluirSobre a capa: ainda to tentando captar qual parte o Jean achou moderna (vai ver é a vibe retro-setentista que circula tanto nos temos atuais :) ).
E ah, quem ouviu a minha versão de Little Wing na Livraria do Trem lembra que ela também não tinha a intro. :-D (Concordo com o Jean, acho uma bela música que muita gente toca com aquele ar de "cumprir tabela" como desculpa pra fazer solos intermináveis.)
Ah, e antes que eu esqueça! Não posso falar de Steve Winwood e não citar esse videoclip :)
ResponderExcluir(A música é tri boa, mas o clip... não é tanto o "ser datado", mas o ar forçado que a coisa toda tem pra tentar ser "contemporâneo" lá em 1980 e que hoje olhando parece uma caricatura da época.)
Hisham, as musicas são todas "velharias" como tu disse. Mas o legal é ouvir as músicas do Blind Faith sendo executadas ao vivo. Que eu saiba não existia até então registro ao vivo dessas belas músicas.
ResponderExcluirE por sinal faz tempo que o Clapton não lança um disco de inéditas... :(
Ah, beleza... a minha dúvida era mesmo qual a "novidade" do disco. Agora tá explicado. Valeu!!
ResponderExcluirEm tempo: além de concordar com o Jean sobre Little Wing (se bem que como eu não ouvi a versão desse disco, minha preferida continua sendo a do SRV), eu também concordo sobre Voodoo Chile... acho que ela só aparece tanto nesses discos porque é um som que os guitarristas por aí sempre sabem tocar sem precisar ensaiar muito, hehehehe :)
ResponderExcluirClapton e afins, é o the very very very very best of, independente dos bundões que tão tocando junto.
ResponderExcluirE comentários de músicas como voodoo e litle wing, bom, tu tá lembrando de sons de 30 anos atras, são tocados por algum motivo.
O blog aqui é formado por bons musicos, componham uma voodoo chile e sejam lembrados daqui 30 anos, que tal?
E a versão do SRV de litle é instrumental, de litle wing tem a intro, o resto é viagem do SRV (obvio que dentro do contexto da musica), e o hisham deixou de fora na versão livraria, justamente a alma da musica. A intro.
O legal da versão do SRV é que justamente sendo instrumental ela quebra um pouco essa distinção do que é a intro e o que é o resto (ele retoma uns pedaços da intro depois que a bateria entra e faz uns licks no meio tão memoráveis quanto a intro... to re-ouvindo aqui, meu deus o que é a volta antes da entrada do solo!!!).
ResponderExcluirNo final das contas Little Wing é uma belíssima sequência de acordes, sobre a qual se fazem a intro, os versos (e a letra, que pinta um quadro psicodélico, mas que te leva pra algum lugar, não é apenas sem-pé-nem-cabeça), e o solo. Nessa sequência é que eu acho que está a alma da música.
Mas a intro foi o que me fez escutar ela inteira :D
ResponderExcluirComo eu não compro CD's tive que baixar pra escutar e aproveitei e já baixei o vídeo também, hehe! No vídeo do show tem aquelas entrevistas inseridas entre as músicas (que eu não gosto muito).
ResponderExcluirEssa versão de Little Wing é a mesma que eles faziam no início dos 70's, me arrisco a dizer melhor que a do Hendrix (minha opinião é parcial pois nunca gostei muito dele, respeito o que fez pela guitarra mas as músicas dele são 1/2 boca, como diria o Gutinho)mas o fato é que os velhos tão matando a pau, não soa datado e o Winwood tá cantando muito.
Vou terminar de assistir (pois o show tem 2:19) depois falo mais.
Ahh, esqueci de falar sobre a capa1 Não achei ela nem moderna nem setentista e sim 100% sessentista! Poderia ter sido uma capa do Cream.
ResponderExcluirPoutz, escrevi errado! Era para ser sessentista!!
ResponderExcluirNa verdade e acho que os traços do desenhos são sessentistas, mas as cores não. Tem poucas cores ali. E isso tem mais tendência dessa publicidade dos dias de hoje, como citou o Hisham.
Pô Jean, ratiou, ratiou!
ResponderExcluirO Steve Winwood é um dos caras mais afinados que eu já vi cantando.
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