sexta-feira, 17 de julho de 2009

E Stanley Kubrick filmou a chegada à Lua

Dia 20 de julho próximo se comemora o quadragésimo aniversário da chegada do homem na Lua, na missão Apolo 11. Uma comemoração muito legal é a do Museu e Biblioteca John F. Kennedy, que pôs no ar o site We Choose the Moon, onde o internauta pode acompanhar em tempo real o áudio da Apolo, como se a missão estivesse de fato acontecendo (ontem, dia 16, fez 40 anos que o foguete Saturno V, que levava o módulo lunar, foi lançado, dando início à viagem). Dá, aliás, para seguir no Twitter.

Claro que tem muita que não acredita que o homem chegou na Lua. As imagens feitas pelos astronautas seriam, na verdade, realizadas dentro de estúdios em Hollywood. A mais extravagante destas teorias de conspiração é aquela que diz que Stanley Kubrick, um dos maiores diretores da história do cinema, seria o responsável pela produção deste material.

A ideia inspirou o cineasta francês William Karel a fazer um documentário, Opération Lune. Quer dizer, um documentário não, um “mockumentary” – subgênero de filmes cômicos ou satíricos, feitos em linguagem e formato de documentário (onde se enquadra os filmes de Sasha Baron Cohen, Borat e o ainda inédito no Brasil Brüno). O filme de Karel, muito além da comédia, é praticamente um estudo da cegueira intelectual humana: ao dar um tom poderosamente sério para o filme, o diretor faz com que o espectador médio não veja as pistas claras de que todo o conteúdo é uma grande bobagem.

Claro que Karel é engenhoso e dá um nexo (ainda que irreal) para a história que “defende”: a corrida espacial americana nada mais seria que o início do programa de defesa anti-ataque nuclear (o Guerra nas Estrelas) de forma encoberta; Stanley Kubrick obteve uma lente especial da Nasa para a produção de Barry Lyndon (de fato filmado com uma lente para fins astronômicos) como pagamento por seu “trabalho” na missão Apolo 11; o cientista Wernher Von Braun, responsável pelo início do programa espacial norte-americano, teria encontros constantes com Walt Disney para transformar as viagens espaciais em verdadeiros shows, etc.

Agora, divertido mesmo é ver atores contratados dando depoimentos como sendo pessoas reais, intercalados com gente de verdade mesmo. Karel entrevistou vários figurões do governo Richard Nixon (presidente estadunidense à época), incluindo Henry Kissinger (um dos nomes mais poderosos da Guerra Fria) e ninguém menos que o “falcão” Donald Rumsfeld (uma espécie de Sarney da segurança nacional dos EUA, pelo jeito...). Até mesmo Buzz Aldrin, segundo astronauta a caminhar na Lua, e a mulher de Kubrick, Christiane Kubrick, aparecem – todos cúmplices desta "pegadinha do Mallandro".

Quanto aos personagens interpretados por atores, seus nomes são tirados de filmes de Kubrick e de Hitchcock (um que, certamente, adoraria a brincadeira). Assim, temos uma falsa secretária de Nixon, Eve Kendall (uma agente dupla de Intriga Internacional); um pároco chamado Ambrose Chapel (que, em O Homem que Sabia Demais, parece ser o nome de alguém até que se descobre ser uma igreja, a Capela Ambrose); um ex-agente da KGB que hilariamente diz (num inglês sem sotaque) que os russos sacaram na hora a farsa e cujo nome, Dimitri Muffley, é uma mistura dos nomes de dois personagens de Doutor Fantástico, e por aí vai. Temos até um produtor da Paramount que atende por Jack Torrance – personagem de Jack Nicholson em O Iluminado.

No Youtube, dá para assistir a todo Opération Lune – que nos EUA, foi lançado, num toque de gênio, como The Dark Side of the Moon. Para não precisar ver uma hora e meia de material, alguém disponibilizou uma versão resumida de pouco mais de 25 minutos, dividida em parte 1, parte 2 e parte 3, em inglês. Sério, vale a pena assistir, nem que seja para valorizar a espirituosidade dos caras que se propuseram a este trabalho todo.

30 comentários:

  1. Cara, só tenho uma coisa a dizer: acho HILÁRIO essas teorias da conspiração. Esse site apontado no teu link eu já conhecia, e chega a ser engraçado o quão longe o cara vai na "análise técnica" das imagens.

    ResponderExcluir
  2. "Vamos ver agora a fotos dos Três Patetas, digo, dos Três Pinóquios, quero dizer, dos três astronautas que honraram os Estados Unidos com A Fantástica Viagem do Homem à Lua!"

    HAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHA!!!

    Não dá pra negar que a figura tem bom humor... não me lembrava como esse texto era divertido...

    ResponderExcluir
  3. Hehehehe!

    Mas o adendo recente a esta página em questão é a seção "contra-evidências da suposta fraude" (ou seja, já pegando leve no discurso), onde ele enumera alguns links do programa Caçadores de Mitos (os Myth Busters) no Youtube, nos quais eles tentam verificar a veracidade ou não dos argumentos conspiratórios, como a impossibilidade de se fazer pegadas na Lua, etc.

    Quando eu tiver um tempinho, vou assistir estes também.

    ResponderExcluir
  4. Aliás, queridos amigos das exatas deste blog, escrevi este texto pensando em vocês. Espero que esteja à altura e que seja um post que os delicie. ;)

    ResponderExcluir
  5. Eu acredito que o homem pisou na lua, eu também pisei....

    ResponderExcluir
  6. "There is no dark side of the moon, really. As a matter of fact, it is all dark."




    (Porque alguém tinha que dizer :) )

    ResponderExcluir
  7. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, genial!

    ResponderExcluir
  8. Eu acho que o homem não foi a lua. Digo acho porque o mundo inteiro diz que eles foram.
    Só que a minha veia de Engenheiro diz que a tecnologia da época era insuficiente para tal feito. Se realmente tivesse sido verdade, porque não visitamos outros planetas desde então? Teoricamente já teríamos toda a tecnologia e conhecimento para tal. É, me parece que as jorandas espaciais não evoluiram como a tecnologia nos ultimos anos...

    ResponderExcluir
  9. Pô, Jean... essa me surpreendeu.

    Não vou tentar te convencer, só vou fazer comentários pontuais sobre os teus argumentos pra não passar em branco, e porque o Ulisses convocou o "pessoal das exatas":

    Digo acho porque o mundo inteiro diz que eles foram.

    O mundo inteiro diz que um monte de eventos históricos aconteceram, e a gente acredita nesses baseados em quê? Registro de imagens, testemunhos, documentos históricos... não sei que evidência mais forte do que as já dadas seriam possíveis pra confirmar que a chegada do homem à lua realmente aconteceu.

    Só que a minha veia de Engenheiro diz que a tecnologia da época era insuficiente para tal feito.

    Bah, se eu fosse um engenheiro da época ia ficar ofendido com essa tua afirmação. É típica "soberba" (pra usar um termo do Fernando Carvalho :) ) das gerações seguintes achar que a tecnologia das anteriores não era de nada (na informática então, isso é mais comum ainda -- os computadores do módulo lunar tinham 74 kbytes de memória, que é um pentelhonésimo dos gigabytes do computador que vocês estão usando pra ler isso aqui -- quando eu falo das coisas que dava pra fazer com o meu Apple II de 48 kbytes, tem gente que hoje não acredita).

    Hoje em dia até tem uns malucos que acreditam que não existia no Egito antigo tecnologia pra erguer as pirâmides, mas como elas estão aí até hoje, a imensa maioria das pessoas concorda que o pessoal daquela época realmente as construiu. Se elas tivessem sido destruídas como as outras 6 maravilhas do mundo antigo, aposto que um monte de gente duvidaria que naquela época os caras tinham construído estruturas que passaram milhares de ano sendo as mais altas do mundo (só sendo superadas pela Torre Eiffel no fim do século XIX).

    Se realmente tivesse sido verdade, porque não visitamos outros planetas desde então?

    Novamente as pirâmides: se realmente fizeram aquelas mega-construções em 2500 AC, por que não se continuou fazendo construções gigantes desde então, só se voltando a fazer algo tão grande há pouco mais de 100 anos? A resposta é simples e não tem nada a ver com tecnologia: falta de interesse político.

    Teoricamente já teríamos toda a tecnologia e conhecimento para tal.

    E nós (humanidade) já visitamos os outros planetas, só não mandamos gente pra lá, porque é um problema muito mais foda do que ir pra Lua.

    Compara a distância daqui até a Lua (360 mil km) e a do planeta mais próximo que tem condições que dá pra pensar em botar os pés, Marte: 271 milhões de km! Como tu bem disse, teoricamente temos o conhecimento e tecnologia pra uma viagem dessas, tanto que enviamos sondas, mas experimentos como o da Biosfera 2 mostram que manter um grupo de humanos isolado num espaço pequeno pelo tempo necessário pra viagem tem vááários problemas de ordem prática. Sim, os cientistas têm, digamos, uma "ideia boa" de como levar humanos pra Marte, mas a nossa tecnologia como um todo pra tornar isso viável ainda não chegou lá. Só não anda mais rápido porque dá mais grana fazer guerra no Iraque do que dar dinheiro pra NASA. (Ao contrário de hoje, nos anos 60, dar dinheiro pra NASA era fazer guerra: era um dos vetores da Guerra Fria -- mas agora que a China já botou astronautas no espaço sozinha, reparem que de novo voltamos a ouvir notícias da NASA...)

    (Continua...)

    ResponderExcluir
  10. É, me parece que as jornadas espaciais não evoluiram como a tecnologia nos ultimos anos...

    De novo, política. Algumas das principais evoluções tecnológicas das últimas décadas surgiram no contexto da corrida espacial. A chegada na Lua era uma grande meta de propaganda política. Demonstrar através de um evento de proporções históricas a superioridade ante o inimigo. Uma vez que os EUA venceram a corrida, o foco de financiamento foi pra outras coisas (pra entender a parte política é mais complicado ainda: tem que ver as trocas de governos, cenário internacional, etc etc etc).

    Curiosidade: na época, chegou-se a cogitar fazer uma explosão nuclear na Lua que pudesse ser vista da Terra, para demonstrar o poderio bélico dos EUA (não é "teoria da conspiração", chegou a sair na Nature).

    ResponderExcluir
  11. Seguem algumas informacoes interessantes a respeito da missao Apollo 11:
    Em maio de 1961, o presidente Kennedy propos a "Moon Landing", aplicando nos EUA um foco supremo para as descobertas cientificas a fim de vencer da Gerra Fria, ainda mais que a Uniao Sovietica havia largado na frente, lancando a Sputnik (primeiro satelite artificial) em 1957.
    A "Moon Landing", na epoca, utilizou a mais avancada tecnologia computadorizada construida ate entao, a fim de controlar a navegacao e as operacoes do Modulo Lunar. Isto representou um enorme esforco industrial, o qual engajou 390.000 pessoas, investindo mais de 5% do budget nacional americano do ano de 1965, consumindo 500 milhoes de horas de trabalho somente na construcao da capsula.
    Fonte: Texto explicativo em anexo a exposicao do Modulo Lunar da Missao Apollo 10, no Museu de Tecnologia de Londres.

    ResponderExcluir
  12. Eu sabia que eu devia ter ficado quieto... Agora arrumei uma briga com o Hisham ;)
    Mas vamos lá.

    Apenas alguns pontos, não quero escrever um texto muito grande:
    1 - Evidências Históricas podem ser forjadas
    2 - Quando falei de tecnologia, não falei de computadores. Eu também fiz chover com um microcontrolador 8051 com alguns Kbytes de memória. Agora, materiais. Isso sim é difícil. Sou meio leigo nessa área, mas creio que na época não existiam mateirais para suportar altas temperaturas como as exigidas em viagens espaciais. Componentes eletrônicos que suportassem menos ainda.
    3 - Uma coisa é uma construção civil, outra é eletrônica e materiais, que teoricamente é uma ciência muito mais nova. E a biblioteca de Alexandria nos diria como fazer as pirâmides ;)
    4 - As minhas duas ultimas frases foi mais em tom de ironia. Até hoje temos sérias dificuldades para enviar as pequenas sondas e retirar alguma informação relevante do espaço.

    ResponderExcluir
  13. (Créditos para a ilustração do post: foto do Módulo Lunar da Apollo 10, tirada pelo Barolho!)

    ResponderExcluir
  14. A reentrada na atmosfera realmente aquece muito a nave. Para resolver este problema foi utilizada uma superfície que derretia e se desprendia, levando o calor consigo. Convenhamos que esta não é uma tecnologia muito avançada e não muito diferente do que é feito pelo fluido de corte e o desprendimento do cavaco (não aquele do pagode) de uma peça em um simples torno. Por este ponto de vista, acho muito mais complicado empilhar 2 MILHÕES de pedras de mais de 2 TONELADAS cada e fazer uma construção equivalente a um prédio de 50 andares no meio do deserto quase 5000 ano antes do homem pisar na Lua.

    O programa Apollo teve 17 vôos. Destes, SEIS pousaram na superfície lunar. Além das imagens, existe uma grande quantidade de registros. Assim como no Museu de Tecnologia de Londres, no National Air and Space Museum (um dos museus mais legais que já visitei) existe muita informação exposta. Desde documentos, videos e imagens, até partes das naves, roupas de astronautas, rochas extraterrestres e diversos outros equipamentos utilizados. Portanto, seria muito trabalho e dinheiro gasto, além de muita gente envolvida para conseguir criar uma farsa tão bem feita. E se tudo for uma farsa e ela continua perdurando 40 anos depois, isto sim é um feito muito maior que contruir pirâmides e caminhar na Lua!

    Abaixo alguns links interessantes sobre o assunto:

    Como funcionava a espaçonave Apollo

    Tecnologias da Apollo aplicadas ao cotidiano

    Apollo Guidance Computer

    ResponderExcluir
  15. Esqueci de copiar este link, que explica a questão da reentrada na atmosfera.

    Complementando a discussão sobre isto, a reentrada já havia sido resolvida bem antes, já que Iuri Gagarin enfrentou o mesmo problema em 1961.

    ResponderExcluir
  16. No MSN agora há pouco:

    Hisham: Curiosidade: as altas temperaturas são só na reentrada ou são na saída da atmosfera tb?

    Coutinho: acho q na saida tb

    Hisham: então o Jean não acredita na Sputnik também

    Coutinho: sim

    Hisham: se o argumento é que não existia nos anos 60 tecnologia pra isolar temperatura de componentes eletrônicos, nos anos 50 também não

    Coutinho: eu coloquei agora outro comentario falando o Iuri Gagarin

    Hisham: e todo mundo no planeta que recebeu os bips da Sputnik enquanto ela dava a volta na Terra é parte de um engodo mundial

    Coutinho: é, como eu disse ali, é mais facil mandar um homem pra lua do q criar uma farsa assim, ainda mais envolvendo dois paises inimigos

    Hisham: siiiiiiiiiim, já tinha pensado nisso, que uma "farsa da Lua" implicaria que a Guerra Fria toda foi uma farsa

    Coutinho: sim, e de repente até a queda do Muro de Berlim teria sido uma farsa

    Hisham: sim, uma coisa implica a outra, que todos os eventos da Guerra Fria teriam que ter outra explicação

    Coutinho: é, acho complicado

    ResponderExcluir
  17. Alguém viu os vídeos? O site do Museu Kennedy é muito legal (eu achei, pelo menos).

    Esta discussão sobre a tecnologia necessária me lembra de um "causo" e de uma constatação.

    O "causo" é o seguinte: desde o início da exploração espacial, se constatou um problema no uso de canetas em ambiente de microgravidade -- afinal, a tinta da caneta "desce" e podemos escrever exatamente por se fundamentar na gravidade. Muito foi gasto em recursos, tempo e neruônios para se conceber uma esferográfica que pudesse ser usada em microgravidade, em resultados. Até que alguém pensou em... usar simples lápis escolares. Nada de avanço tecnológico. ;)

    Quanto à constatação, é a respeito da viação comercial: há algumas décadas, foi criada uma aeronave que deixava possível se voar da Europa para a América do Norte em poquíssimo tempo: o Concorde, avião comercial supersônico. Hoje, com todos os avanços na engenharia aérea, a mesma viagem se faz em infindáveis horas em aviões muito mais lentos que o Concorde.

    E então, a tecnologia não teria melhorado? Porque a viagem ficou mais demorada? Por interesses "maiores": é mais interessante economicamente conceber aviões para atrolhar 500 pesoas do que manter um transporte veloz e de alto custo operacional. Como o Hisham bem sublinhou, os motivos da corrida espacial eram políticos em sua primazia, e não científicos.

    Aliás, a prova disso é a quantidade de vidas de astrounautas soviéticos e norte-americanos, além de casos de mortes em massa de miliates, engeneiros e cientistas -- o que demonstra o caratér muito mais de "missão militar" do que "missão científica".

    ResponderExcluir
  18. OK OK. Me convenceram. Como eu disse, me arrependi de ter escrito. Ainda mais agora, pq falei bobagem sem ter as informaçãoes :(

    ResponderExcluir
  19. Não há nada como a grandeza de espírito de se admitir um erro.

    Me emocionei comigo mesmo.

    ResponderExcluir
  20. Os links da reconstituição da chegada à Lua no Twitter:

    Mission Control

    Spacecraft

    Eagle

    Muito legal de acompanhar: a Eagle acabou de pousar!!!

    ResponderExcluir
  21. Se as fontes da Caneta Fisher no Wikipedia estão corretas, essa história do uso do lápis é publicidade comunista. Já tinha visto uma versão do texto terminando com: "A NASA gastou milhões com a caneta, e os Russos usaram lápis..."

    A NASA usou lápis durante um tempo mas pelo risco de ter pontas de lápis flutuando na gravidade zero (além da madeira ser inflamável) fizeram eles trocarem pela caneta. Além disso, também consta que a iniciativa de desenvolver a caneta foi do próprio Fisher, oferecendo à NASA para testar, e no final ambos Russos e Americanos a utilizaram.

    ResponderExcluir
  22. Pra quem quer tirar a limpo lendas urbanas como essas, dois sites que eu recomendo são o Snopes e o Straight Dope. No Snopes eles cobriram essa história da caneta, confirmando o que o Gustavo escreveu.

    ResponderExcluir
  23. Mazá, Gustavo, bom saber disso. Valeu pela atualização!

    ResponderExcluir
  24. Ainda sobre a conquista da Lua e cinema, tem este artigo interessante do site Omelete, que recapitula os filmes que encenaram a viagem muito antes dela acontecer. Destaque para o aleção Frau in Mond, de 1929, dirigido por Fritz Lang (o criador de Metrópolis), filme onde se inventou o conceito de contagem regressiva -- depois, adotado pelos procedimentos padrões de lançamento de todos os programas espaciais (começa a 2min 31seg do vídeo).

    ResponderExcluir
  25. ouvi dizer, até, que haveria um material real das missões apollo e outro, principalmente fotos da chegada na lua, publicitário, construído Faz sentido pra mim, como a idéia era a divulgação e demonstração de poder. Daí viriam todas as desproporções, sombras e detalhes estranhos que muitos apontam. Confesso que não sei muito sobre isso, apenas acho interessante a discussão. Uma conspiração dentro de outra...Eu, bem leigo, acho que tudo aconteceu mesmo. Pelo menos os argumentos contrários foram sempre desacreditados até onde eu vi.

    ResponderExcluir
  26. não expressei antes, mas a teoria é de que o material montado não foi divulgado como tal. Sei que o pessoal entendeu, mas é melhor ser claro.

    ResponderExcluir
  27. Opa, já que essa thread ainda teve comentários hoje vou dar o meu pitaco de estréia aqui nesse blog. :-) Kiko, desproporções, ângulos e detalhes estranhos são perfeitamente normais quando se está projetando de 3D (o mundo real) pra 2D (filme, ou vídeo), ainda mais quando se está usando grandes angulares. Qualquer um que tenha fotografado ou filmado com uma grande angular sabe que é muito fácil ter distorções bizarras. :-)

    Eu tenho um "comment search for lua" no meu RSS por causa da Linguagem Lua, e foi triste acompanhar nessa última semana comentários em blogs brazucas de "céticos", vários até por pura birra contra os Estados Unidos, e me fez lembrar que se por um lado a internet é uma grande ferramenta na disseminação do conhecimento ela também é uma grande ferramenta na disseminação da mistificação.

    ResponderExcluir
  28. Pessoal,
    desculpe não ter postado nada neste tópico antes, apesar de muita gente saber que gosto do assunto, eu realmente estava esperando acalmar. E não postei nada porque este assunto me irrita muuuuito. De tanto discutir sobre o assunto "men on the moon", não suporto mais discutir sobre isto. E todas discussões acabam no mesmo lugar.
    Moser

    ResponderExcluir
  29. Acessem na internet "The secrets of the shining" onde é feita um análise do filme o "O Iluminado". Stanley Kubrick usou o livro de Stephen King para deixar várias pistas da sua enrolação com a NASA. Muito convincente!!!

    ResponderExcluir