quinta-feira, 18 de junho de 2009

Diploma no jornalismo: necessário ou não?


Como jornalista que sou, a decisão tomada hoje no STF de acabar com a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão é algo que me afeta diretamente. Portanto, algumas considerações - bastante opinativas, já aviso.

É extremamente frustrante pra alguém que ainda nao completou nem um ano de formado ver isso acontecer. É como se aqueles ministros viessem até a redação onde eu trabalho e dissessem: "pode jogar fora o teu diploma e o registro, nao precisa mais, meu jovem!"

Carlos Ayres Britto disse: “Não se pode fechar as portas dessa atividade, que em parte é literatura, em parte é arte, é muito mais do que ciência, muito mais do que técnica". Arrã, "let the dogs out". A profissão já está bagunçada, então, pra que se preocupar com diploma?... Gilmar Mendes compara o jornalista ao chef de cozinha, na lógica torta que compara dois mercados de trabalho tão parecidos quanto alhos e bugalhos.

Parabéns, meus caros amigos e colegas de blog. Vocês também podem trabalhar como jornalistas agora. Comecem praticando o jornalismo opinativo nos comentários, por favor.

26 comentários:

  1. Chico, tomei ciência deste absurdo hoje pela manhã assistindo o noticiário. Não sou jornalista, mas sinto-me ofendido e também temeroso por conta desta decisão estapafúrdia.

    Sou policial civil no estado da Paraíba e quando fiz o concurso, há cinco anos, havia muitos funcionários na corporação que não eram policiais (conhecidos como "araques"). Usando o argumento de que não havia orgânico suficiente, o Estado nomeava pessoas sem a menor capacidade para ser policial, dava-lhe uma carteira e, ainda pior, uma arma. E tudo isso acontecia sem critério nenhum. Estas pessoas, que certamente não tinham competência para exercer a função, atuavam como verdadeiros capachos daqueles que lhes nomeavam, concorrendo para complicar a imagem já bastante comprometida dos órgãos policiais.

    Penso que, semelhantemente ao que ocorria aqui, vocês terão problemas em todo o país, pois qualquer um que seja do agrado do patrão poderá ser alçado jornalista e, ao invés de prestar um serviço à população, poderá (e deverá) prestar um serviço à desinformação. Posso até estar sendo um bocado pessimista, mas encaro essa decisão do STF como um grande retrocesso para a sua profissão e, por extensão, para os meios de comunicação do país.

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  2. Ola,

    Sou conhecido do Gustavo de longa data. Assinei o feed deste simpático blog algumas semanas atrás.

    Bom, sobre o post. Todos os argumentos pró-diploma que li até agora foram bem superficiais. Como se os diretores de redação fossem demitir todo mundo e botar as tias do cafezinho pra escrever, esse tipo de coisa.

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  3. Pois é... Eu já fui jornalista sem ter diploma de jornalista -- e ainda era responsável pela página polcial do bravo dário interiorano da minha cidade natal.

    Acho que, no geral, de fato a opinião pública está pedindo uma argumentação mais forte e eficiente dos pró-diplomas na questão. Porque apenas dizer que é um absurdo parece ser defesa de interesse de classe, pura e simplesmente.

    Vejam bem, não estou defendendo nenhum dos lados, apenas acho que o debate precisaria ser aprofundado.

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  4. p.s.: faltou a tag "mídia" neste texto, hehehe!

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  5. Em tese, qualquer pessoa poderia exercer qualquer profissão sem ter um diploma. Seria preciso apenas que esta pessoa estudasse todos os assuntos vistos nas pautas das disciplinas da faculdade? Ou indo além, fosse um estudioso delas. Certo?

    Na minha opinião, pq isso não acontece? Bom, a faculdade além de instruir e formar o profissional, ela também (em tese) nivela os profissionais do mercado. As avaliações também servem para colocar um critério para um profissional minimamente capacitado (em tese, não estou entrando no mérito da qualidade de ensino).

    Portanto, eu defendo que o Jornalista deve ser diplomado sim. Os argumentos artísticos não valem como contrário (colocado pelo Carlos Ayres Britto). Essa coisa de que a arte tem que ser livre e tal. Tudo bem, ser livre. Mas ninguém consegue compor uma música se não souber tocar algum instrumento, certo? Acho que o mesmo serve para as profissões, servem para formar o básico, ou melhor dizendo, "ensinam a tocar o instrumento". Deste ponto em diante o profissional está livre para seguir fazendo o que tive vontade.

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  6. "Vou deixar um comentário mais consistente na sequência" [Coutinho 2009], mas só pra colorir mais o assunto, algumas questões sobre a ideia geral de "regulamentação de profissões":

    Já que o Jean comparou a "ensinam a tocar o instrumento", e a tal exigência da OMB de ter a tal carteirinha para ser músico e tocar por aí, o que vocês acham?

    E aos engenheiros: e o lance do CREA? Contra, a favor, como é a relação de vocês com isso?

    E aos informatas: a discussão quanto à regulamentação da nossa profissão é velha, e tem complicadores muito particulares... qual a opinião de vocês?

    E ah, botei uma pesquisa no ar ali do lado ó!

    <----------

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  7. Poderia comentar o círculo vicioso que é conseguir um registro na Associação dos Profissionais e Técnicos de Cinema do RS, mas estaria me afastando da questão.

    O dilpoma, em si, não funciona da mesma forma como o registro destas entidades de classe. Eu não acredito que o diploma de jornalismo por si só seja o suficiente para alguém exercer esta função -- mas também acho que quem não têm nível superior não pode realizá-la, porque ser jornalista é pensar fatos cotidianos e relacioná-los com um panorama maior de realidade (ou seja, precisa se pensar nos fatos e relacioná-los com outros elementos vários).

    Não que ter um diploma qualquer te habilite a ser um pensador do mundo (deveria), mas a caminhada intelectual pelo menos tende a ser maior.

    Como eu disse, era repórter não tendo diploma de jornalista. Tinha as mesmas responsabilidades (sociais e institucionais) de qualquer um dos meus colegas, mas tinha que trabalhar em carga horária extendida por não estar enquadrado como "jornalista" de fato.

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  8. Mas concordo que achar que jornalismo é atividade artística é foder com a inteligência alheia...

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  9. A teoria é assassinada mais cedo ou mais tarde pela experiência.


    A nossa profissão não vai ser regulamentada tão cedo, não da maneira que está sendo feita, acho mais fácil regulamentarem a mais antiga profissão da terra.

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  10. Dada a incompetência que eu vejo por aí na informática, às vezes eu acho que deveria ter não uma regulamentação do estilo "só trabalha quem é formado", mas uma prova a la "teste da OAB", pra só deixar programar quem entende do riscado (seja formado ou não). Soa regulatório-autoritário, eu sei, mas que dá vontade dá...

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  11. Aí não teríamos mão-de-obra o suficiente em qualquer atividade... ;)

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  12. Em relação ao teste a la OAB, não vejo uma maneira justa de aplicar uma prova, em que conteudo tu ia basear esse teste? o visto no curso de ciência da computação? o carinha que se formou e nunca fez nada além do dado na graduação e passa no tal teste, tem culhão pra sair escrevendo código no gobolinux?

    Eu entendi o teu ponto Hisham, mas não acho que com uma prova tu consiga separar os bons dos ruins, tá cheio de enganador por ai

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  13. Cavalca, em primeiro lugar, bem vindo ao espaço, acompanho teu blog há um bom tempo!

    Vamos à discussão: não é a questão de que os diretores de redação vão demitir os jornalistas e contratar pessoas sem diploma para baratear os custos - embora sim, essa possibilidade exista e assuste muita gente (parêntese dentro do parêntese: aqui valeria um depoimento de um publicitário sobre o assunto - André?). Acho que um dos pontos mais difíceis de engolir é que TODA PROFISSÃO deveria ser regulamentada, fiscalizada, discutida, QUALIFICADA. Afinal, eu não fiquei cinco anos e meio sentado nos bancos de uma universidade privada, trabalhando para pagar cada centavo das (caras) cadeiras somente para conseguir o diploma.

    Não. Eu fiz o curso acreditando que iria ganhar muito conhecimento que seria muito mais difícil de absorver sozinho, sem o curso, sem os bons professores e colegas que encontrei no caminho.

    O grande problema da minha profissão é que, com o acesso fácil às novas tecnologias, todo mundo que tem uma câmera digital, um iPhone, um mp3 com gravador acha que pode assim ser um jornalista - ou comunicador. Não condeno de maneira alguma a chamada democratização dos meios, com os veículos cada vez mais rendendo-se aos olhares alternativos para os acontecimentos, vide usuários dos Twitters da vida, que não raro postam em primeira mão acontecimentos importantes de âmbito mundial. Pelo contrário sou um incentivador. O que acontece é que, como toda e qualquer prática midiática, existem os prós e os contras. Vamos ver se eu me faço entender.

    O que realmente faz a grande diferença nessa história toda não são as novidades tecnológicas, o manuseio de equipamentos ou o "estar onde as coisas estão acontecendo". O que realmente faz a diferença é a parte da formação que os alunos menos gostam (e aqui não faço um mea culpa, já que a parte que a maioria não gosta é a parte que eu mais aproveitei e sim, gostei).
    As leituras exaustivas. As conversas com o professor "casca grossa". A interação com colegas mais experientes. As cadeiras de ética, crítica, filosofia, psicologia da comunicação. Enfim, para os alunos, "a parte chata" do curso.

    Esse tipo de experiência ninguém sem um diploma vai ter como eu tenho. E isso me diferencia no exercício da profissão. A minha capacidade de enxergar, analisar e conseguir discutir, repercutir os fatos, propor uma discussão COM CONTEÚDO. A parte do diploma que realmente interessa, portanto.

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  14. Agora qualquer um pode exercer a profissão de Jornalista. Porque então ainda precisamos de um advogado para nos defender dentro de um processo? Já que estão nessa, acho que deveriam também derrubar essa história de necessitar um representante associado à OAB em processos jurídicos.

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  15. Diploma para todos. E mais, políticos em especial (não sei se Ciências Políticas "adianta" ou se um curso tipo Administração (ou ainda um novo curso, Administração de [whatever] Públicas)).

    Essa história de médico/advogado/engenheiro precisar de curso e outros profissionais já deveria ter acabado. Ter órgãos como o CREA já é outra história, mas isso de atuar na área sem formação é enrolação. Os com talento terão que se conformar e se adequar, em benefício da maioria (os sem-talento e consumidores).

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  16. O problema de regulamentar de toda e qualquer profissão é que muita gente se forma em algum Curso Superior e nunca exerce a profissão na qual se graduou. Acaba indo para outro lado e se dedicando a outras atividades.

    Sim, o Chico tem razão na crítica que ele faz à falta de conteúdo para poder pensar a comunicação (conversávamos sobre isso estes dias), mas se uma parcela significativa dos próprios estudantes de jornalista não estão devidamente formados (no sentido não de se graduar, mas de ter formação).

    Claro que, para quem se forma, ou é formado, sentir o seu esforço totalmente reduzido a nada é frustrante. Mas, recitando um jargão da minha época de faculdade, quem seleciona mesmo é o mercado (se é que selciona de fato).

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  17. Roberto: "Já que estão nessa, acho que deveriam também derrubar essa história de necessitar um representante associado à OAB em processos jurídicos".

    Mas não necessita, Coutinho. A pessoa pode pedir qualquer outra pessoa como defensor ou mesmo defender a si mesmo.

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  18. Ulisses: isso é sério? Eu achava que era coisa de filme americano (i.e., de lei americana).

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  19. Fábio: realmente achar uma forma justa de aplicar a prova é um problema. Ou teria que ter um monte de especializações diferentes, ou teria que cobrir uma série de coisas muito fundamentais, no sentido de "fundamentos, alicerces" mesmo. Sim, é a "parte chata" como falou o Chico, mas é a parte que eu vejo faltando por aí e que é culpa da maior parte das cagadas que os programadores fazem.

    O assunto ainda é nebuloso na minha cabeça, mas acho que a questão da regulamentação tange mais a questão do "título" do que do exercimento da profissão. Cada nome corresponde a um conceito. O título, o nome, descreve uma série de condições atendidas -- no caso, o título de "jornalista" pressupunha o contato com uma série de conceitos que o Chico elencou. Assim como quando eu vejo alguém que diz que é "médico", eu pressuponho que a figura ralou na residência. Quando alguém me diz que é programador, eu não sei se o cara é um cientista da computação capaz de escrever um sistema operacional inteiro, ou se é um guri que aprendeu Visual Basic num cursinho da esquina. Mas tudo bem, afinal, esse guri pode ser um baita programador Visual Basic dentro das suas limitações, e o médico pode ser um péssimo médico.

    (Fui me informar um pouco:) Nos EUA a própria pessoa até pode se defender, mas para defender outros tem que passar pelo bar exam (notem que no link diz que o Brasil tem um dos "bar exams" com menores níveis de aprovação do mundo). Em alguns estados (ex. California), dá pra fazer o bar exam sem ter feito faculdade de direito. Se mostrar que manja, pode praticar.

    É a aplicação do que o Jean tinha dito "em tese". Por mim, se um cara que não fez faculdade de jornalismo puder chegar e mostrar que entende dos conceitos e teoria jornalística num nível pelo menos tão bom quanto o do Chico, não vejo por que a pessoa não poderia praticar. Mas dizer que é jornalista só porque escreve há não sei quantos anos na penúltima página do jornal não me convence.

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  20. (...continuando! Eita, estourei o limite de caracteres de comentário pela primeira vez! Eu prometi que ia deixar um comentário mais consistente na sequência, afinal =) )

    Sim, concordo com o Chico quando ele diz:

    "TODA PROFISSÃO deveria ser regulamentada, fiscalizada, discutida, QUALIFICADA"

    ...mas ao mesmo tempo eu conheço uns arigós que têm mestrado e/ou doutorado, logo não acho que ter o canudo na mão seja parâmetro. Mas pelo menos quando eu sei que um programador tem, eu posso falar de complexidade de algoritmos e a pessoa não ficar com cara de "hã?".

    Trabalho e já trabalhei várias vezes com programadores que não são formados em computação (a maioria pessoal da engenharia). Gente muito boa, tecnicamente falando. Mas entre nós da computação a gente bate o olho em alguns tipos de código-fonte e diz "código de engenheiro". Por mais que eles consigam fazer programas que funcionem, quem tem a fundamentação da área sabe notar a diferença. Tenho certeza que jornalistas formados sabem também bater o olho e diferenciar o texto escrito por quem é jornalista do texto escrito por quem não é.

    Não acho que só deva programar quem tenha faculdade de informática. Não acho que só deva escrever/reportar quem tenha faculdade de jornalismo (até porque a mídia impressa está em crise e regulamentar a atuação nas novas mídias é uma tarefa impossível.) Mas acho que os nomes das coisas têm que ficar claros. Eu não posso sair por aí dizendo que "sou médico".

    Se eu vejo alguém com o título de jornalista, eu assumo que essa pessoa tem uma série de compromissos com o fazer jornalístico, tais como objetividade, ética da profissão, crítica (mesmo que não os exerça e seja assim um mau jornalista.) Eu acho que o cara que é famoso e escreve o que quiser no jornal todo dia não é um jornalista -- pode ser um cronista, até um bom cronista dizem muitos, mas se fosse jornalista seria um péssimo jornalista. Mas todo mundo chama ele de jornalista. Isso está errado.

    No final das contas, desregulamentar a profissão é legalizar a prática corrente, pelo visto. Triste é o estado em que os conceitos estão na mente das pessoas. Bom seria se, independentemente do canudo, a sociedade só chamasse de jornalista quem o é de fato, de doutor quem o é de fato (isto é, quem fez um Ph.D. e nele avançou o estado da arte do seu ramo de ciência!), e assim por diante...

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  21. Sim, é sério, a pessoa pode se defender sem a necessidade de um advogado. O Bar Exam (parece festa judaica, esse nome...) é novidade pra mim, desconhecia esta qualificação, mas cumpre o que eu afirmei. ;)

    Notem que vários profissionais da saúde (acumpunturistas, quiropratas, etc) não possuem e nem precisam possuir aprovação de uma entidade de classe para atuarem.

    Hisham, como tu faz para colocar links nos comentários?

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  22. Pois é, mas entre se defender e defender os outros tem uma bela diferença...

    Sobre profissionais da saúde: esses não podem fazer várias coisas que só médicos podem fazer. E o lobby do CREMERS (e o equivalente federal que me foge o nome) é fortíssimo pra defender essa exclusividade. Aliás, eles andavam querendo ampliar esse escopo, o que ia ferrar com várias classes (psicólogos, enfermeiros, etc.). No que deu isso?

    Pra colocar links eu faço em HTML mesmo. Escrevo assim:

    <a href="http://www.gobolinux.org">GoboLinux</a>

    e sai assim:

    GoboLinux

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  23. ehhehe, te inspirou na resposta Hisham, e eu concordo com tudo que tu disse, principalmente sobre os arigós com mestrado e/ou doutorado e nos códigos de engenheiros, eu nem falei nada sobre o post original do Chico, fiz breves comentários das lebres que tu levantou porque trabalhamos na mesma área, e não sou formado (tenho metade do curso e tá trancado a uns 5 anos).

    Sobre o post do Chico: é uma filha da putice não precisar de canudo, se não me engano a muito anos atrás era possível ter a carteira de jornalista sem canudo, e agora tá acontecendo uma regressão, se já temos jornalistas sem nenhuma ética e formadores de opinião com canudo, imagina o que vai acontecer sem canudo, sem nunca ter assistido uma aula de ética e etc...

    Eu tenho opiniões diferentes de acordo com a área que o cara se formou, e tem coisa que eu dou risada, qual advogado que não gosta de ser chamado de doutor? onde eu trabalho todos os advogados do setor jurídico se tratam como doutores, mas vai tentar explicar pra eles que doutor é quem tem o Ph.D...

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  24. Sobre o comentário do rnsanchez:

    Deveria sim ser obrigatório ter diploma pra assumir um cargo público, mas no Brasil é meio difícil que isso aconteça, da mesma maneira que o voto deixe der ser obrigatório. Se não fosse assim, como esse bando de filha da puta ia se eleger? ninguém dá tiro no próprio pé.

    Já nos EUA:

    O Barack Obama é formado em direto e ciências políticas, e o povinho americano tava preocupado se o país tava pronto pra ter um presidente negro, mesmo tendo por oito anos um branco retardado.

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  25. Valeu, Hisham! Uma hora eu aprendo a usar o recurso, ehehehehe!

    Ainda sobre os profissinais da saúde: ainda que não possam fazer várias coisas permitidas somente aos médicos, têm permissão legal para atuar -- o que causa urticárias em muita gente.

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  26. Tô f$%¨¨%#@do mesmo:

    http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=31170

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