Amanhã, dia primeiro de setembro, completa-se sete décadas do início da Segunda Guerra Mundial. Não só o maior conflito da história humana, como também o mais complexo, o mais determinante, o que mais mudou o planeta. Existe um mundo antes dela, e outro depois. O universo humano que surgiu pós-1945 era tão complexo que se precisou dar um nome genérico e pouco explicativo à nossa era: Pós-Modernidade. Antes da guerra, ainda existiam impérios coloniais, cientistas pregavam que havia seres humanos superiores aos outros, a política ditatorial era parte do senso comum dos cidadãos.
Apesar de ter data de início e de fim, a Segunda Guerra era um conflito inevitável, que começou bem antes. Iria acontecer, uma hora ou outra. Não por um pretenso "Destino da Humanidade", mas por conta de inúmeros interesses nacionais conflitantes. Ela pode ser vista como uma coletânea de várias guerras diferentes, sem necessariamente os mesmos objetivos, que apenas calharam de acontecer mais ou menos na mesma hora. Havia um conflito pelo controle do Pacífico entre Estados Unidos e Japão; o mesmo Japão que travava há anos uma guerra de extermínio contra os chineses, e que assinou acordos de não-agressão com a União Soviética -- nação que, por sua vez, praticamente venceu com suas próprias forças em terras europeias a Alemanha toda-poderosa, que precisava mandar seus exércitos à África para contornar as tolices estratégicas de sua aliada Itália, empenhada numa tentativa de recriar o Império Romano, sonho combatido até por pobres soldados do Brasil, devidamente recrutados pelos... Estados Unidos.
Não é à toa que se produz arte e pesquisa em quantidades cada vez maiores sobre o conflito: tantos foram os países envolvidos, que praticamente cada lugar do mundo tem sua história com a Segunda Guerra, da Tailândia à Etiópia, da Noruega à Austrália. Várias delas ainda não são de domínio público, mas conhecê-las nos faz ver que a Guerra foi muito mais do que bombardeios, campos de concentração, extermínio dos judeus e o Dia D.
Há, por exemplo, o caso singular da Finlândia, única democracia a se aliar à Alemanha Nazista. Isolada entre a Escandinávia e o Leste europeu, esta nação foi invadida pelo Exército Vermelho logo nos primeiros dias do conflito. Buscando apoio junto a Hitler, os finlandeses invadiram ao lado da Wehrmachat o território russo. Quando a balança pendeu favoravelmente aos soviéticos, a Finlândia tratou de assinar a paz e expulsar os alemães do país.
A própria posição da URSS é duvidosa: quando a guerra estoura, Stálin havia acordado um pacto de não-agressão com Hitler. Assim que os nazistas adentram na Polônia, os russos invadem imediatamente Letônia, Estônia, Lituânia e Finlândia, entre outros, e dividem o território polonês com os alemães -- não necessariamente aliados, mas como uma hiena e um coiote divindo a mesma carcaça, enquanto rangem dentes um para o outro. A Grande Guerra Patriótica (como os russos chamam a Segunda Guerra) começa mesmo em 1941, quando Hitler faz aquela besteira de atacá-los. Mesmo se aliando à Inglaterra e aos EUA, a União Soviética não abre guerra contra o Japão e, no fim das contas, foi a grande beneficiada politicamente com a paz, ao receber quase que de presente todo o Leste Europeu sob sua cortina de influência -- seu objetivo inicial ao começarem as batalhas.
Sem contar, claro, o Brasil. Todo mundo sabe que entramos no baile por conta do afundamento de navios na nossa costa (fora os interesses políticos norte-americanos em colocar um país sulamericano ao lado dos Aliados, para diminuir a força dos movimentos fascistas no continente, em especial na Argentina). O que pouca gente sabe é que morreu mais brasileiros em águas territoriais tupiniquins do que no gelos dos Apeninos italianos: foram 1.074 vítimas fatais nos naufrágios, enquanto 457 pracinhas pereceram na campanha da Força Expedicionária Brasileira. A maior parte das mortes foi causada por um único submarino alemão, o U-507, comandado por Haro Schacht. Esta embarcação foi responsável por torpedear, num espaço de oito horas na noite entre os dias 14 e 15 de agosto de 1942, nada menos que três embarcações, matando 551 pessoas (incluindo mulheres e crianças), mais do que as baixas totais (mortos e feridos) da FEB na famosa tomada de Monte Castelo. A tragédia maior foi a do navio Baependi: apenas 36 sobreviventes chegaram ao litoral, junto com os corpos de 269 vítimas.
Como toda boa história de guerra, o U-507 encontrou seu fim de maneira dramática: após pôr a pique outras embarcações brasileiras, foi flagrado por uma patrulha da Força Aérea Americana em janeiro de 1943, nas proximidades de Natal, sendo destruído com cargas de profundidade. Seus 54 tripulantes morreram. Apenas mais uma nota de rodapé nas imensas crônicas da Segunda Guerra Mundial.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
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Que Ciências Exatas pregavam que haviam seres humanos superiores aos outros? A matemática? A lógica? A física?... Se tu tá falando de eugenia, foi muito mais um movimento social/político do que realmente científico e mesmo o apoio científico que teve à época não veio das ciências exatas (ou pra falar em termos antigos-unisínicos, veio do "Centro 2", não do "Centro 6").
ResponderExcluirE até onde eu sei do assunto, dizer que a Finlândia chegou a se aliar à Alemanha Nazista é errado. O próprio artigo que tu fez o link diz que o Acordo "foi o mais próximo de uma aliança que a Finlândia e a Alemanha estiveram durante a Segunda Guerra Mundial", mas a Finlândia nunca foi aliada da Alemanha.
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, consegui! Estava esperando qual amigo exatista iria se enfurecer primeiro. :)
ResponderExcluirE Finlândia e Alemanha fizeram movimentações militares em conjunto, o suficiente para serem aliadas na prática. Mas veja bem, não estou fazendo juízo de valor da posição do país na guerra, fizeram o poderiam ter feito na presente situação.
Aliás, isso dava um bom debate (já mudei lá, era só piada mesmo), porque os eugenistas tentavam basear os seus conceitos em conceitos matemáticos e numéricos, como o tamanho do crânio, etc. E é preciso lembrar que eram ideias muito bem aceitas nas comunidiade científica mundial.
ResponderExcluirSó para eu não falar besteira: lembrando daquela outra discussão sobre o que é ou não é ciência, a Biologia seria ciência de acordo com aquela tua argumentação?
Sobre a Finlândia, ainda: ser aliado não depende de uma oficialização documental. Se fosse pelo aspecto burocrático e oficial, os EUA não entraram em nenhuma guerra desde exatamente a Segunda Guerra, já que não declarou oficialmente guerra a mais ninguém nas décadas seguintes.
ResponderExcluirSim. Mas não confunda ciência como um todo com ciências exatas.
ResponderExcluirPergunta de ignorante: é ponto pacífico entre vocês historiadores que o impacto da Segunda Guerra foi maior que o da Primeira?
porque os eugenistas tentavam basear os seus conceitos em conceitos matemáticos e numéricos
ResponderExcluirE os astrólogos também.
Não confundi, era uma piada proposital. Estava esperando uma manifestação, só isso. ;)
ResponderExcluirSim, é ponto pacífico. Até porque, ao final da 1a Guerra, o que aconteceu foi uma tentativa de voltar a um status quo anterior ao conflito (o que, aliás, aconteceu também depois das Guerras Napoleônicas). Os termos de paz, por sinal, foram extremamente infelizes e acarretaram na 2a Guerra. Neste sentido, uma meio que foi prólogo da outra.
Claro que isso também depende de qual região estamos falando: o Oriente Médio deve ter sofrido mais mudanças na 1a do que na 2a, haja visto a queda do Império Otomano; para a economia da América Latina, as consequências da 1a foram mais rentosas que a da 2a. Mas, de um modo geral, a 2a foi um baque maior.
E os astrólogos também.
ResponderExcluirViu? Sempre desconfiei de vocês! :D
Mas eu concordo contigo: "foi muito mais um movimento social/político do que realmente científico".
Mas não seria eu que perderia a piada.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO History Channel tá pra lançar um especial com imagens coloridas da Segunda Guerra remasterizadas em HD. Se for tão bom quanto o trailer...
ResponderExcluirEspertinho, aproveitando para divulgar seu blog, hehehe!
ResponderExcluirAliás, o Fabiano Schüler é o meu guru para assuntos literários, aviônicos e etílicos. Tu precisa entrar nos perrengues que acontecem por aqui, hehehe!
E o Getúlio na segunda guerra? Vc acha que ele estava só dando uma de difícil para barganhar alguma coisa com os americanos ou ele queria mesmo apoiar os alemães?
ResponderExcluirAchamos mais um ponto de discórdia: pelo visto não temos o mesmo conceito do que é piada!
ResponderExcluirA eugenia não tem muito mais a ver com religião?
ResponderExcluirA religião combate a eugenia, por considerá-la antiética (e agora, tem hífem ou não?).
ResponderExcluirO Hisham tem razão ao afimar que os movimentos de eugenia no fim do éculo XIX e início do século XX eram políticos. Mas isso nós sabemos hoje: na época, eles se afirmavam científicos e eram repletos de cientistas em suas fileiras. Tentavam, de todas as formas, fundamentar suas noções de melhoramento da raça humana por termos e análises baseadas nas ciências exatas -- o que acabou fazendo um mal dos infernos para a visão da ciência que a opinião pública tem.
Um dos exemplos de eugenia no Brasil foi a escolha de alemães e italianos como imigrantes. Entre os motivos alegados, havia um projeto de tornar a população nacional mais "branca", eliminando com o tempo o componente africano da nossa genética.
E Hisham, deixa de ser azedo, guri!
A religião combate a eugenia, por considerá-la antiética
ResponderExcluirA religião também combate o roubo e o homicídio. Mas na História vemos várias ações apoiadas e até comandadas pelas cúpulas religiosas que culminaram em saques, assassinatos, genocídios, etc.
Vale lembrar que a ciência nazista tinha uma predileção em tentar descobrir quem era judeu. Além disso, a Igreja Católica assinou o Tratado de Latrão junto ao "Duce", que cedeu definitivamente a área do Vaticano à Santa Sé.
Um dos exemplos de eugenia no Brasil foi a escolha de alemães e italianos como imigrantes.
Isto tem um cunho muito mais político e religioso que científico.
Cunho político é óbvio. Mas havia a ideia (pseudo-científica para nós hoje) de que constantes "cruzamentos" entre indivíduos muito brancos e indivíduos negros "embranqueceria" a população -- eles não conheciam a noção de gene recessivo e dominante, hehehe!
ResponderExcluirPor sinal, a Igreja (e outras religiões) praticaram atos que podemos considerar eugenia hoje (limpezas étnicas, segundo outros). Mas o termo é mesmo do século XIX.
Talvez eu tenha concatenado mal dois assuntos: não queria usar o caso dos imigrantes no BR como exemplo da cientificidade da eugenia, era mais como curiosidade mesmo...
Aliás, a imigração no BR não tinha cunho religioso, bem pelo contrário: a vida de luteranos para cá causou inúmeros problemas de ordem legal (como casamentos e locais de sepultamento).
ResponderExcluirSobre o papel dual da União Soviética na Guerra: Polônia rejeita "reescrever" história da Segunda Guerra.
ResponderExcluirA reportagem de capa da Superinteressante deste mês é sobre a Segunda Guerra. Comprei a revista, não li ainda, mas "a minha mulherrr já leu e disse que é muito bommmmmm" (ABRAVANEL MODE ON).
ResponderExcluirMas havia a ideia (pseudo-científica para nós hoje) de que constantes "cruzamentos" entre indivíduos muito brancos e indivíduos negros "embranqueceria" a população
ResponderExcluirMas é lógico que constantes cruzamentos entre indivíduos muito brancos inseridos via imigração no pool genético e gerações de negros locais clareia na média a tonalidade de pele da população. Isso não tem nada de pseudo-científico. Não temos no Brasil todo tipo de tonalidades de pele, diferente, por exemplo, de países da África, onde os negros têm pele bem mais escura?
eles não conheciam a noção de gene recessivo e dominante, hehehe!
A noção de gene recessivo e dominante já era conhecida nessa época. Mendel reconheceu esses princípios no século XIX.
É que tem um detalhe: Mendel nasceu em 1822, e a imigração eropeia começa no Brasil em 1818, com suíços (alemães a partir de 1820).
ResponderExcluirBem, eu usei a palavra "branqueamento" da população, não "clareamento". O que se queria não era uma população de cor mais clara (o que sim, é lógico), mas uma população totalmente BRANCA.
É um erocentrismo: por ser senso comum de que a "raça branca" era mais forte e melhor do que a "raça negra", era óbvio que, num cruzamento, o branco que se sobrepujaria ao negro e, em poucas gerações, a pele estaria absolutamente branca -- o que só seria possível, e olhe lá, se a população branca fosse algumas vezes maior que a negra, que os negros não cruzassem entre si e com várias e várias gerações. Em suma, pseudo-ciência aos nossos olhos.
Não é à toa que nós, historiadores, chamamos isso de "política (ou ideologia) de branqueamento da população".
Aliás, temos um exemplo maravilhoso desta política em São Leopoldo, que antes de ser colônia alemã, era uma das maiores concentrações de negros na Capitania/Província, por conta da Feitoria Real do Linho Cânhamo (estão familiarizados com esta história?). A ideia era que os alemães branqueassem a população escrava da cidade (o que, como sabemos, não funcionou muito).
Mais sobre a política de branqueamento (num resumo e numa série de artigos científicos, ou acadêmicos, caso prefiram).
ResponderExcluirAliás, temos um exemplo maravilhoso desta política em São Leopoldo, que antes de ser colônia alemã, era uma das maiores concentrações de negros na Capitania/Província, por conta da Feitoria Real do Linho Cânhamo (estão familiarizados com esta história?). A ideia era que os alemães branqueassem a população escrava da cidade (o que, como sabemos, não funcionou muito).
ResponderExcluirOuvi dizer que tem um documentário em pré-pré produção que vai levantar alguns pontos sobre essa questão.
É que tem um detalhe: Mendel nasceu em 1822, e a imigração eropeia começa no Brasil em 1818, com suíços (alemães a partir de 1820).
ResponderExcluirAh, é que eu pensei que tu tava falando dos "movimentos de eugenia no fim do século XIX e início do século XX".
Ah, sim. É que tu pegou uma frase minha que se referia ao caso da imigração, numa resposta ao Roberto.
ResponderExcluirA eugenia, como termo, é realmente da segunda metade do século XIX e ajudou a nortear as políticas de branqueamento dali para diante. Mas a política de branqueamento é ainda anterior -- o que mostra que os movimentos eugênicos estavam latentes há tempo, só lhes faltava um nome, quem sabe.
Já o caso da Superinteressante é sempre curioso: o que eles tratam como última palavra em pesquisa histórica é algo pesquisado e debatino nos meios historiográficos há tempos. Eles tem dar uma renovada no repertório de novidades sobre o tema, hehehe.
Agora, eu estava pensando em como deve ser acirrado o debate entre os historiadores e intelectuais finlandeses sobre a participação do país na guerra... Deve ser pior do que a defesa/condenação do getulismo aqui no Brasil.
Sérgio, eu não esqueci de ti.
ResponderExcluirNos estudos históricos atuais, o Getúlio não nem aquele heroi nacional de outrora, nem aquele demônio que os pesquisadores de esquerda pintaram. Ele era, sim, um político inteligentíssimo e cheio de saídas. A sua posição ambígua em boa parte da guerra é a prova disso: negociava com os dois lados igualmente. Claro que, por ser um ditador, nutria uma certa simpatia pelo fascismo (apesar de não necessariamente ser fascista). Provavelmente, ele se decidiu a apoiar os EUA não só pela pressão americana, mas também pela aberta postura pró-Hitler que Perón exibia na Argentina.
Num caso digno de histórias de espionagem de ficção, um agente secreto alemão foi morto no Brasil por um espião inglês (007?). O alemão trazia consigo documentos que revelavam planos do III Reich para a América Latina e um "mapa" de como o continente ficaria após uma hipotética intervenção nazista: Colômbia, Equador, Venezuela e Panamá virariam um país só, Uruguai, Paraguai e Bolívia seriam integrados à Argentina, etc.
Ou seja: caso a guerra chegasse por aqui, os argentinos poderiam se aliar aos nazistas para defender seus interesses contra o Brasil. Por isso, Getúlio resolveu pender para os EUA no fim das contas, como forma de bater Perón na disputa pela liderança do bloco.
Não sei se respondi a tua pergunta...
Aliás, hoje até se debate a autenticidade do tal "mapa". Alguns apontam indícios de que ele seria um hoax criado pelos britânicos para causar impacto nos governos locais.
ResponderExcluir> Não sei se respondi a tua pergunta...
ResponderExcluirSim, a resposta está de bom tamanho :-)
Só para constar hoje em dia a noção de gene mudou muito e ainda vai mudar. Então esta história de gene dominante e recessivo é um modelo antigo. Depois da entrada das ciências exatas na Biologia tudo mudou, os fisicos, matemáticos e os "computadoristas" fizeram uma revolução na bioquimica nos útimos 15 anos.
ResponderExcluirE se quisesem fazer este clareamento hoje, eu tenho medo dos resultados pq a coisa esta bem mais avançada. Para quem gosta deste assunto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Vector_%28molecular_biology%29
http://en.wikipedia.org/wiki/BioBrick
Ele era, sim, um político inteligentíssimo e cheio de saídas
ResponderExcluirSei... especialmente a que saía da vida pra entrar pra história. :)
HAHAHAHAHAHA!
ResponderExcluirAliás, esta saída dele eu considero como a maior manobra política da história nacional.
Mas não foi o Dimitri que matou ele?
ResponderExcluir(Jô Soares em "O Homem Que Matou Getulio Vargas")
E boa Bedin! Eu estava me organizando para dar uma resposta dessas, mas faltou tempo para pesquisar as fontes ;)
Jean, olha o spoiler!
ResponderExcluir(Ainda bem que não tenho intenção nenhuma de ler o livro do Jô Soares...)
Só esclarecendo: o problema é que, nem que o livro seja excelente, eu ia "ouvir o livro" mentalmente com a voz do Jô Soares e ia ficar lembrando das entrevistas (atualmente muito) chatas dele... e sim, isso já me aconteceu -- no caso, foi tentando ler um livro traduzido pelo Diogo Mainardi.
ResponderExcluirPor causa deste fenômeno criado pelo cérebro, quando leio o Novo Testamento sempre lembro do Mister M...
ResponderExcluirSorry... foi sem querer :s
ResponderExcluirQuando leio o Novo Testamento me lembro é do Cid Moreira.
ResponderExcluir"E agora Jesus...us...us...us? Como é o truque de caminhar sobre a água...água...água...água?"
Falando nisso, Vera Lynn, cantora inglesa que aos 22 anos cantava para os soldados britânicos no front, agora lança aos 92 anos novo album com nome da canção que era na época um "hit" nas zorópa da guerra. We Will Meet Again, já ultrapassou nas vendas nomes de peso como U2 e Eminem...
ResponderExcluirMoser