Muito se falou que a morte de Michael Jackson seria o sinal de que os anos 80 estavam, oficialmente, dizendo adeus. Que aquele clássico revival que acontece a cada dez anos, resgatando os costumes, músicas, moda e filmes de 20 anos atrás, estava terminando para a "década perdida". Errado. A época das polainas ainda teve uma sobrevida de quase dois meses - capenga, trôpega, é verdade, mas ainda vivia firme e forte através da curta e importante obra cinematográfica de John Hughes.
Em cinco anos, de 1984 a 1989, o cara consegui fazer 7 filmes que se tornaram clássicos. Uns mais, outros menos. Mas todos divertidos, despretensiosos, engraçados, emocionantes, com cenas clássicas.
Foi embora com John Hughes ontem uma visão. Uma maneira de encarar a vida. Uma moda. Uma música. Alguns estereótipos. Mas, principalmente, o que John Hughes levou embora com ele foi um estilo de filmar sem medo de ser divertido, e, ao mesmo tempo, muito bem realizado.
Ps: convido os amigos a compartilhar suas lembranças mais remotas dos filmes do mestre Hughes nos comentários. Certamente alguém vai lembrar de algo engraçado.
Ps. II: OLHEM O TÍTULO PORTUGUÊS DE "FERRIS BULLER'S DAY OFF" NA WIKIPEDIA. É impagável.
Belo texto, Chico!
ResponderExcluirTinha justamente há algumas semanas pego com um amigo uma cópia do Ferris Bueller... e dublada, para maior efeito nostálgico.
Assisti ontem de madrugada como homenagem ao John Hughes. E o filme realmente me divertiu novamente. Tem muita coisa que eu não lembrava dele. O que me surpreendeu foi os programas que eles fizeram ao longo do dia: Sears Tower, restaurante, jogo de baseball, museu. No fim das contas foi um dia super cultural onde realmente a gurizada aprendeu muito mais do que se tivesse ficado na escola! Acho que eu não me dava conta disso quando via o filme criança; prestava mais atenção nas estripulias deles pra não serem pegos.
E o Cameron também é o cara! Não é à toa que o guri mais popular do mundo, que podia andar com qualquer um, escolheu ele pra melhor amigo.
Todo mundo tem falado desse filme no Twitter, mas acho que talvez O Clube dos Cinco (The Breakfast Club) seja ainda mais icônico como representação daquela geração.
E temos que ter auto-crítica: o título brasileiro do filme é muito mais fora da casinha do que o título lusitano!!! Só não estranhamos porque estamos acostumados!
Ouvi no rádio que o loco tinha morrido, o Hisham tu tem a cópia dublada da globo?!?! se for eu quero uma cópia!! tenho só no audio original!
ResponderExcluirSim, é a dublagem clássica! Com a imagem da versão do DVD (widescreen).
ResponderExcluirNão sei, mas acho que eles botaram essa trilha de dublagem nos DVDs vendidos no Brasil.
Um dos 1.000 filhos do Chico Anísio (aquele fazia o aluno caretinha que sabia todas as respostas na escolinha) que dublava todos os filmes com Matthew Broderick, prestem atenção!
ResponderExcluirEu entrei numas ano passado de baixar tos os filmes com os "Brat Pack's", que eram os atores que fizeram os filmes que marcaram a segunda metade dos 80's e minha adolescência como: Sixteen Canddles, The Breackfast Club, Pretty In Pink, About Last Night, O Primeiro Ano Do Resto De Nossas Vidas... Todos eles tem "um dedo do John Hugges.
ResponderExcluirFinalmente, os cookies e cavalos de troia foram varridos do meu computador...
ResponderExcluirO que eu ia comentar é que "O Clube dos Cinco" é realmente um BAITA filme, subestimado, acredito. O cara consegue a façanha de retratar estereótipos de uma maneira não-caricata. Muito bom. Embora o "Curtindo..." seja mais icônico, e igualmente genial.
Por alguma razão (acho que pelas minhas irmãs), eu chego a lembrar mais de Mulher nota 1000
ResponderExcluirQuando estavam projetando a mulher perfeita, um dos caras queria peitos hiper mega ultra grandes, eram uns bons 900 ml de cada lado :-)
Eu, o Chico e o Roberto assistimos esse filme no inicio do ano... É incrível como esse filme nos prende. Proponho sessões do Breakfast Club e St. Elmo's Fire urgente! (alguém de aniversário em breve?)
ResponderExcluirAniversário do Coutinho DETECTED em setembro!
ResponderExcluirO John Hughes trabalhou ainda mais como roteirista e produtor do que como diretor. Ele é responsável pelo texto de outras pérolas de entretenimento familiar, como a série Esqueceram de mim e a versão live action de Os 101 Dálmatas.
ResponderExcluirCuriosamente, ele também fez recebe créditos de roteiro por outa cinessérie, a do cão são bernando Beethoven, mas usando o nome de Edmond Dantès -- o personagem principal do romance de capa-e-espada O conde de Monte Cristo, de 1844 (???).
Olha, o post de títulos de filmes em português de Portugal já está pedindo uma continuação!
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